terça-feira, 5 de julho de 2011

Coluna Notas & Anedotas Por: Paulo Reis


No dia 24 de maio, a oAssociação de Moradores odos Loteamentos Jardim oVerde Vale & Celina Porto - AMOVEC , completou 8 anos de fundação.

Perguntarão alguns: Sim e daí? O que mudou na comunidade ao longo desse período? O que faz a Associação? Não poderíamos jamais tecer comentários condenando quem assim se posiciona, uma vez que, é deplorável o estado de conservação dos referidos empreendimentos, se agravando a cada dia. Basta percorrer algumas das ruas para ratificar o exposto, apenas, em um ponto temos que pedir ao amigo “Verdiano” e “Celiano” a reflexão, no que se refere às ações da AMOVEC. Para se ter uma idéia, só no ano de 2010, foram expedidos 74 ofícios tratando de assuntos diversos, todos de interesse coletivo. Em 2011, continuamos no mesmo ritmo, daí o entendimento dessa diretoria quanto ao cumprimento das suas atribuições. Os resultados se não se fazem notar, traduz a falta de compromisso dos Gestores. Percebam que a palavra gestor foi empregada no plural, uma vez que, a cada um dos passantes, o seu “QUINHÃO”. Ao que se encontra atualmente no poder a sua falha consiste em REPETIR as REPETIDAS REPETIÇÕES TÃO REPETIDAMENTE REPREENDIDAS.

Enganam-se os que pensam estar as soluções dos problemas na entidade. Ilusão, as conquistas surgem da participação e do acreditar ser possível transpor as barreiras impostas pelo  “analfabetismo urbano”, dos quais, as “cidades” são “vitimas”, conforme colocou com muita propriedade o Jornalista Gilberto Dimenstein.

NOTA DE REPÚDIO
Indignados com o completo estado de abandono em que se encontram os loteamentos Jardim Verde Vale e Celina Porto, a AMOVEC juntamente com os moradores dos referidos empreendimentos deliberaram, em reunião realizada dia 18 de maio, por encaminhar ao Chefe do Poder Executivo, Sr. Ricardo Machado Jasson Magalhães do Carmo, uma nota de repúdio.
O documento protocolado no dia 23, sob nº 467, contou com quase 150 assinaturas e teve como elementos de fundamentação três logradouros, pavimentados em 1992 e que se encontram comprometidos quase que na sua totalidade, (fotos ao lado).
Além do gestor, foram notificados, com cópia de igual teor, a Câmara de Vereadores e o Ministério Público, pois, entendem os autores da responsabilidade de cada ator no processo de gerência da urbe, que vai - na visão dos proponentes - muito além de um simples escolhido, ainda que dele quase todos dependam, infelizmente. Mister registrar que a nota foi lida por um dos Edis, na sessão do dia 23 de maio, onde, muitos dos cidadãos presentes puderam tomar conhecimento da realidade “nua e crua” vivida em nosso município, por vezes camuflada com uma obra de “impacto” aqui e outra ali.


"ASSIM SE PASSARAM 10 MESES"!?

31 de julho de 2010 é uma data de sïngular importância para os moradores do Jardim Verde Vale, afinal, naquele dia, um sábado, o depósito da São Luiz Matérias de Construção encerrava definitivamente as suas atividades no referido loteamento. Localizado na Av. José de Lima Baros, foram algo em torno de dez anos o convívio forçado dos residentes entre carretas, caminhões, caçambas, pó de areia e brita, dE segunda a sábado, das 07h00 ás 18h00. O desfecho favorável, só foi possível em função da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, firmado no dia 29 de outubro de 2009, entre o Ministério Público, na pessoa da Dra. Adriana Imbassahy Guimarães Moreira Lagrota, Promotora de Justiça e o Sr. Luiz Cláudio Sampaio Lobo, dentre outros.

Pelo documento firmado comprometia-se o “citado” a adotar algumas outras medidas salvaguardando o direito coletivo, dentre, “providenciar os devidos ajustes e consertos a pavimentação por atos da Empresa”.
Passados 10 meses. o logradouro em que os veículos supracitados utilizavam como rota, continua a espera do cumprimento do quanto acordado para tristeza de muitos moradores da referida avenida, estes, obrigados, ainda, a aspirar pó de areia no verão e pisar na lama no inverno, sem falar nos motoristas em seus pequenos carros a fazerem verdadeiros “malabarismos” para desviar das crateras ao longo do percurso.

É importante salientar que, segundo uma das cláusulas do referido acordo, que trata das muitas, consta que: "o empresário pagará por dia R$ 1 000,00 (mil reais) enquanto pendurar a irregularidade”. Se computarmos da data da transferência do depósito até 31 de maio deste, chegaremos a um montante na ordem de R$ 300,000,00 (trezentos mil reais). E aí fica a pergunta: Será preciso a Associação de Moradores, diante das constantes reclamações - pertinentes - dos prejudicados, colocar algumas faixas na cidade questionando o Sr. “Poy” :  ATÉ QUANDO A INDIFERENÇA E O DESCASO?


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