quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aloisio Lago

Direitos Iguais  Para Todos

Não resta a menor dúvida de que os direitos e os deveres são iguais para todos, sem qualquer discriminação ou preconceito. Quem se opõe a esse prin cípio não é democrata.

Falando sério: querem diminuir mais o tamanho de Santo Amaro; querem eman cipar o distrito de Acupe; querem territó rio que não lhes pertence, portanto, querem acabar com o município de Santo Amaro, pequeno e cambaleante das pernas. Já imaginaram se de fato isso vier a acontecer?

Pensem no desmoronamento completo do município, se essa ideia de emancipação reacende nos oliveirenses, e todos, se decidem pelo corte umbilical com a mãe!

A ética existe mesmo?

Vejam a esdrúxula situação! Cassinho, ex-secretário de João Melo, diga-se de passagem, com péssimo desempenho (preferiu cuidar melhor dos seus negó-cios em detrimento dos assuntos do município), hoje, está se lançando candidato à prefeito da cidade e já se articula com os incautos e inocentes úteis para tentar viabilizar o seu projeto. E que projeto é esse? Criar as condições para promover a emancipação do Acupe. E ele tem esse direito? O de ser candidato a prefeito, tem, o de querer emancipar o Acupe, também tem, então, qual é o pro blema? O problema simplesmente é ético e acima de tudo político.

Por quê que é ético? Com Cassinho candidato, suponhamos eleito  o caminho está aberto para colocar o plano em execução, usando toda a estrutura da Prefeitura, material, financeira, pessoal, para inibir que da sede surja um movimento em defesa do território ainda existente, ou que se repita o episódio da emancipação da Saubara, na calada da noite. Por quê que é político?

Porque conquistando espaços, fragiliza o eleitorado no caso de uma consulta plebiscitária, inibindo aqueles incautos e inocentes úteis que lhe ajudaram no plano de enfraquecimento político do município. Sob todos os ângulos a empreitada é desastrosa para Santo Amaro que não pode nem deve ser ratalhado mais um vez, sob pena de quem sabe, um dia, virar distrito.Esse é o meu, também legítimo e democrático pensamento e posicionamento.

Proselitismo

Convertido ou não, o fato concreto é o direito de todo e qualquer cidadão abra-çar ou não abraçar uma causa. Ser a favor ou contra uma ideia ou determina da situação, não pode nem dever ser somente pelo fato de ser favorável ou não ao desejo. A coisa tem que ser e estar bastante embasada, ser criteriosa-mente avaliada e discutida, e submetida a um julgamento com todos os envolvidos na questão e não apenas e tão somente a uma pequena parcela do universo envolvido. Por quê sim, por quê não! É aí que a coisa pega. É como se pode superar esse conflito? Dando ao povo do Acupe, todas as oportunidades e condições para montar o seu acampamento na sede do município, para defender as suas idéias e propostas para que viabili-zem o projeto, e na mesma medida facilitar aos santamarenses contrários a essa tentativa de emancipação. Que o de-bate seja instalado, que os políticos de todo Santo Amaro comecem a se manifestar, a começar pelo Prefeito e todos os vereadores, presidentes de partidos políticos, enfim, toda a sociedade civil organizada, para o exame da questão. Por mais nobres que sejam os argumentos que venham a ser postos como determinantes para a desejada emancipação, mais nobre é a manutenção da integridade territorial do município, a consolidação de todos os aspectos e manifestações culturais. O que é desprezível é o oportunismo e a falta de sensibilidade para a condução de tão sério problema para o município e toda a sua gente. Ser favorável ou não à emancipação do Acupe é mais do que legítimo e democrático. Nas ruas de todo o município deverão ser travados os bons combates para a compreensão e formação de um juízo que deverá nortear os rumos da campanha emancipatória (se acontecer), sem nenhum tipo de oportunismo como já se pode perceber. Quem está na luta pela emancipação do Acupe, éticamente e moralmente está impedido de pleitear o cargo maior do Município, o de Prefeito, porque se eleito, vai causar um dano imensurável. Está aberta a discussão. Contrários e favoráveis comecem a se manifestar e não fiquem escon-didos esperando o mar pegar fogo, para comer peixe assado.

Administrar é coisa séria

A história se repete. Um ano termina, um novo surge e então podemos avaliar o que fizemos e voltado para quem.


A cidade continua a mesma, com os mes mos defeitos e equívocos administrativos. A expectativa de mudanças, foi vã. A frustração dominou o sentimento dos santamarenses esperançosos em dias melhores para a população, sobremaneira para a juventude.

O que se esperava da atual administração era uma mudança completa de com portanto, qual nada! Nos diversos segmentos da administração, alguns melhoraram, outros pioraram, não houve alteração na concepção de administrar, por exemplo, a educação, pilar central na construção de uma sociedade civilizada e preocupada com o seu destino. Então, pergunta-se: o que de concreto mudou nesse campo? É verdade, sim, os prédios escolares estão limpos (no seu exterior e bem pintados), a merenda escolar continua com os mesmos defeitos de todas as gestões passadas, ademais, não é pela barriga que o conhecimento entra, embora reconheçamos que a alimentação é importante para um bom desempenho cerebral. Quem não se recorda que até a década de 60, mais ou menos, não existia merenda escolar? Nem por isso o rendimento escolar, do aluno era fraco, afirmamos que em relação ao atual era infinitamente superior, antes era orgulho, hoje é tristeza, na rede pública de ensino a que abriga o maior contingente nacional.

O que fez o até então o Prefeito Ricardo Machado nesse setor? Vejamos: pintou e repintou todos os prédios escolares, gastando uma fortuna. Disse ter reformado vários prédios e o que se sabe é que o Prédio Escolar do Jericó, depois de totalmente reformado, com telhado novo, esse desabou. A Escola Prado Valadares foi jogada ao chão em pleno funcionamento do ano letivo, deixando as crianças expostas a acidentes, com as suas trans-ferências para o imóvel do SESI. A Escola Dulce Gentil de Castro, na Caeira, foi demolida e está jogada ao vento até hoje. Os seus alunos, amontoados, estudam? Em uma saleta e uma cozinha improvisada, numa casa alugada no mes-mo bairro. Os professores da rede municipal continuam sem treinamento.

Você pensa que foi diferente com a saúde?

Foi não! A mesma preocupação, pintar e derrubar. O Posto Médico do Acupe, foi jogado ao chão, para no mesmo local ser construido um hospital. Recentemente no Trapiche de Baixo, o PSF estava fechado e em vários o atendimento vem sendo questionado pelos usuários. A movimentação de pacientes para Salvador, São Francisco do Conde é enorme e a população carente amarga na Central de Regulação. O município continua gastando uma fabula para um péssimo serviço prestado pela prefeitura. Tudo continua da mesma forma aos sábados, domingos, feriados e dias santificados. O volume de recursos que tem entrado para município é enorme e todos se perguntam: o que é feito com tanto dinheiro e ninguém sabe o que respon der. Objetivamente nada mudou. A falta de assistência médica aos domingos, em todas as especialidades, principalmente para os que são do Sistema Único de Saúde, é a marca registrada de Santo Amaro e também dessa administração. Os hospitais da cidade funcionam de forma precária e a Santa Casa de Misericórdia passa por um dos seus piores momentos. Do jeito que as coisas vão, não vai haver salvador da pátria. Quem paga? O povo;

Falta planejamento, por isso nada dá certo

Quem acompanhar as obras e serviços feitos na cidade, se horroriza com as faltas de critérios, prioridades. Como já se viu um município pobre se dar ao luxo de da noite para o dia destruir a Praça da Purificação para construir uma outra, com um custo elevado, deixando de lado por exemplo a Feira Livre? O investimento feito nessa praça solucio-naria de forma definitiva a sua dessarumação, a falta de higiene na comercialização de produtos e gêneros alimenticios entre cachorros, baratas e ratos. Outra maluquice foi o desmantelamento total da Praça do Riachuelo, que há mais ou menos três anos foi remodelada pelo poder público com um gasto entre 300 e 400 mil reais. A obra está parada. O que que é isso senão ausência de planejamento. Querem mais? A Praça dos Ex-Combatentes, no Sacramento também foi demolida. Será que as derrubadas das Praças são as prioridades de Ricardo Machado? E o que vocês me dizem de faz e re-faz trechos de calçamentos pela cidade? Observem, somente em frente a Igreja do Rosário, não vamos dizer porque não vão acreditar foi um sem número de vezes, de jogar cimento fora em nome do povo. Tem planejamento? Não!

2 comentários:

Anônimo disse...

Falta planejamento neste blog, vamos pelo menos corrigir os erros ortograficos.. Me diga um prefeito que levou mais melhorias para Santo Amaro e para Acupe?Ricardo. E liberdade é tudo, chega de "feldalismo territorial". E se não quiser postar o comentario, não post, pois prova que você so recebi criticas, com esse blogizinho...

Anônimo disse...

O territorio de acupe não pertence a acupe? Então que poha os acupense estão fazendo lá? Vai estudar e aprender a fazer comentarios e criticas, antes de sai escrevendo merda.