quinta-feira, 3 de março de 2011

Jairo Gomes Cordeiro


Muitos de nós ficamos e estamos desnorteados com a viagem abrupta dele.Estamos à deriva, não é verdade?

Ele era uma sentinela, um arauto, uma bússola, um timoneiro, um comandante, um farol, um guia, um mese, um professor um mediador, um conciliador, um facilitador, um escudeiro... Ele era prazeroso, estimulunte, refinado...

Sua necessidade de se doar era marcante, constante e ascendente. Dava-se a todos, a qualquer hora e lugar.

Ele sempre fez muitos de nós nos regenerarmos e reencontrarmos para com as doenças, essas artimanhas diárias, muitas vezes vencendo-as.

Ele sempre nos fez mergulhar no infinito dos nossos íntimos para tentarmos compreender melhor as nossas próprias necessidades, desejos, perdas, frente, ângulos, círculos.. devido às nossas doenças.

Ele sempre nos fez recarregar as nossas baterias e nos encorajávamos para ir em frente, sempre ir em frente pelejando, obtendo resultado ou não.

Ele sempre nos fazia reavaliar as nossas idéias sobrecarregando de novas realidades para lutar contra as intempéries que emergiram antes e depois de cada doença.

Ele sempre estava acordado para assegurar o menor sofrimento aos pacientes com suas palavas, atos, ações...

Ele era uma referência que marcou varias gerações e marcará.

Ele nos dava um élan para combater as dificuldades que as doenças nos proporcionavam e aos nossos doentes.

Ele com suas conversas médicas, que geravam em nós, forças para no mover com mais confiança sobre essas ou aquelas doenças.

Quando os gargalos médicos declinavam, procurávamos as palavras do Dr. Sebastião que nos encorajávamos para ir guerrear.

Tomara que, quando as nossas necessidades médicas de urgência declinarem, outros médicos se motivem nos exemplos que foram incontáveis para nos abrandar com os ensinamentos que ele nos legou durante várias décadas.

Devido ao acumulo dos anos, sua determinação, sua tenacidade, seu campo de ação, sua energização, sua obstinação.., já não eram os mesmos, mas, todavia, ele se empenhava profundamente para dar o melhor possível para amenizar o processo de cada doença e os doentes.Tentava resolver as questões e os processos a que chegavam todos os dias para ele elucidar duma maneira fraternal, amigável, humana, solidária....

Ele nos confortava fazendo-nos repensar e aprender com as questões que avolumavam-se dia a dia.

Acho que sempre ele desacelerava-se, isolava-se, meditava, sublimava.., para que fluidos frutíferos recarregassem o seu interior para doar-se por inteiro a cada manhã a quem o procurava, não é verdade?

Tiãozito viajou, almejo que não demore de voltar, mas quando voltar que venha com outras energias mais macro conseqüentes, constantes e benfazejas.

Valeu Tiãzito não demore, boa viagem, bom retorno lá e cá.

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