segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Matéria O Trombone

 A Verdade sai vitoriosa


Peço licença aos leitores para transcrever o parágrafo final do artigo do Diretor de Redação da Revista Época, número 688 de 25 de julho de 2011:
Que ninguém se engane: a liberdade só perdura se todos nos mantivermos alertas para as tentativas daqueles interessados em acabar com ela. Sobre isso, nada melhor do que ler e reler - e repetir à exaustão - a genial frase da filósofa americana Ayn Rand, citada pelo próprio El Universo em sua histórica primeira página da última quinta-feira: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”, E esse não é o caso de nenhuma sociedade em que os jornalistas sejam livres para fazer jornalismo (sic).
O Papel da Imprensa
A imprensa escrita em Santo Amaro, e  por ela posso falar, de modo particular pelo Trombone, não cederá, jamais, em tempo algum, em circunstância alguma, a quem se julgue detentor dos poderes achando-os acima de tudo e de todos os direitos constitucionais dos homens livres de qualquer Continente. A critica é importante para que  administradores  públicos e privados possam rever situações e encontrem o equilíbrio para que as necessidades dos contribuintes sejam satisfeitas, razão da existência do Estado; a denúncia é uma peça importantíssima em qualquer regime político, pois somente através dela, as autoridades competentes tomam conhecimento das mazelas praticadas contra os cofres públicos, evitando assim o seu esvaziamento total, e permitindo que os culpados sejam punidos. A propósito, sou um dos que aplaudem  a mudança de comportamento da sociedade organizada brasileira, no que tange a aplicação de penalidades aos infratores, principalmente no serviço público, alcançando também os representantes do povo (classe política). Concordo também que o grau de punição é pequeno diante da avalanche corruptiva instalada descaradamente, em nosso país. As penalidades aplicadas em sua grande maioria não passam de uma satisfação à sociedade, e raro não transformam em prêmios; comum, é assistirmos a saída de políticos das prisões para altos cargos nas esferas estadual e nacional. Graças a insistência da imprensa estamos a ver um fato nunca visto no Brasil, um Ministério, o do Transporte, virado pelo avesso, com vários corruptos afastados ou demitidos dos cargos pela presidenta Dilma. Até onde essa senhora vai puder dar vazão à necessidade da correção das distorções administrativas, da falta de ética no manuseio do dinheiro público, ninguém sabe. Se puxar mais a linha do novelo, vai ser um Deus nos acuda; não vai ter um Ministério ou uma Estatal que passe incólume, todos estão podres, creiam, 'se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão'. Todas essas conquistas a começar pela luta para a derrubada da Ditadura de 64 até as 'Diretas Já', a Imprensa teve papel de destaque mesmo sob censura nervosa e raivosa, para chegarmos até onde estamos. É cristalino que temos de avançar e conquistar mais espaços; não podemos concordar com os que querem ocultar os seus deslizes, querendo imprimir um estado de pânico na cidade intranquilizando toda uma comunidade. Se não existisse uma Imprensa livre, responsável e consciente do seu papel, quem tomaria conhecimento da segunda arbitrariedade praticada pelo Comandante da PM, em Santo Amaro, Major Joselito, que determinou a prisão do Vereador Valmir Figueredo, no dia 2 de Julho, contrariando todas as prerrogativas constitucionais asseguradas a um edil no exercício da sua atividade? Quem tomaria conhecimento e se auto protegeria contra a sanha enlouquecida de P2, P3 ou P4 , como queiram, que já despachou para o além 14 ou mais cidadãos, não importando  a sua estratificação social, ser ou não ser marginal de alta periculosidade, conforme revelou de forma corajosa, o Dr. Itagildo Mesquita, em uma Audiência Pública, realizada na Câmara de Vereadores  onde foi abordada a questão da Segurança Pública no Município. Imaginem se não existisse uma Imprensa livre, independente, a serviço da coletividade, o que seria dos homens que se colocam acima dos seus limites para defender coisas e causas alheias? Voltaríamos aos tempos tenebrosos da Ditadura Militar onde se dialogava nos seus porões com os livros da tortura e da eliminação sumária. Quantos jornalistas sucumbiram com a consciência de que as suas mortes não seriam em vão, que seriam sementes para a reconstrução de um novo país, até hoje mergulhado na desfaçatez e na corrupção. Quem viveu esse período, angustiado, sem saber se a cada saída do seu lar para atividades clandestinas, de lazer, de estudos e de trabalho, voltaria ao convívio dos familiares e amigos, não pode se preocupar com decisões atabalhoadas, infantis e desprovidas de qualquer substância, para intimidar, querer calar a voz, a palavra escrita, o direito de levar a informação a quem dela precisa, pois vivemos entrelaçados com a consciência coletiva, porque o compromisso assumido é com a verdade.
Queixa Crime
RICARDO J. MAGALHÃES MACHADO DO CARMO X ALOISIO LAGO
O Querelante é prefeito da cidade de Santo Amaro....
Não obstante uma gestão marcada pelo trabalho e pela honestidade, o Querelante vem sofrendo, incessantemente, ofensas morais de todo nível, por parte do Querelado, Sr. Aloísio Lago.
O Querelado, Sr. Aloisio Lago,.... escreveu uma matéria caluniando, difamando e injuriando o Querelante.
Visando macular a imagem e a honra do Querelante, que é pessoa pública, de vida política e social notória, o Querelado o acusa de participação em uma 'suposta invasão armada' da Guarda Municipal local, ao prédio do Paço Municipal, que abrange o funcionamento da Prefeitura e da Câmara Legislativa da cidade. 
Com o único propósito de prejudicar o excelente trabalho que o Querelante vem exercendo na condição de gestor do município de Santo Amaro, o Querelado escreveu o seguinte:
'O PRÉDIO DO PAÇO MUNICIPAL, FOI TOMADO DE ASSALTO PELA BANDIDAGEM..'e
'...A OPERAÇÃO DESENCADEADA PELA BANDIDAGEM FOI COMANDADA PELA GUARDA MUNICIPAL DE SANTO AMARO, DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?... O PREFEITO RICARDO MACHADO'.
Disse ainda:
OU FREAMOS OS IMPULSOS IRRESPONSÁVEIS DO SENHOR PREFEITO, OU A COISA PODE SE COMPLICAR'.
'A CASA FOI AGREDIDA, FOI CONSIDERADA DESPREZÍVEL'.
E por fim:
O PREFEITO RICARDO MACHADO É RESPONSÁVEL SIM.

É mais fácil pegar um mentiroso do que um coxo
Instalada a audiência pelo Dr. Juiz de Direito e pela representante do Ministério Público, com a presença do Escrivão para a transcrição do dito, nos autos, ela, não durou mais do que vinte minutos. Como ninguém resiste à verdade, arma poderosa, e diante dela, o Prefeito Ricardo Machado não encontrou outro caminho senão retirar a queixa, deixando o dito pelo não dito. Pois é, caros leitores, façam da verdade a sua grande  parceira, faça com a verdade a sua arma contra a violência. 
Aos advogados Itagildo Mesquita e Gustavo Peixoto, o reconhecimento do Jornal O Trombone

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