quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A história se repete. Um ano termina, um novo surge e então podemos avaliar o que fizemos e voltado para quem.

A cidade continua a mesma, com os mes mos defeitos e equívocos administrativos. A expectativa de mudanças, foi vã. A frustração dominou o sentimento dos santamarenses esperançosos em dias melhores para a população, sobrema-neira para a juventude.

O que se esperava da atual administração era uma mudança completa de comportanto, qual nada! Nos diversos segmentos da administração, alguns melhoraram, outros pioraram, não houve alteração na concepção de administrar, por exemplo, a educação, pilar central na construção de uma sociedade civili-zada e preocupada com o seu destino. Então, pergunta-se: o que de concreto mudou nesse campo? É verdade, sim, os prédios escolares estão limpos (no seu exterior e bem pintados), a merenda escolar continua com os mesmos defeitos de todas as gestões passadas, ademais, não é pela barriga que o conheci-mento entra, embora reconheçamos que a alimentação é importante para um bom desempenho cerebral. Quem não se recorda que até a década de 60, mais ou menos, não existia merenda escolar? Nem por isso o rendimento escolar, do aluno era fraco, afirmamos que em rela-ção ao atual era infinitamente superior, antes era orgulho, hoje é tristeza, na rede pública de ensino a que abriga o maior contingente nacional.

O que fez o até então o Prefeito Ricardo Machado nesse setor? Vejamos: pintou e repintou todos os prédios escolares, gastando uma fortuna. Disse ter reformado vários prédios e o que se sabe é que o Prédio Escolar do Jericó, depois de totalmente reformado, com telhado novo, esse desabou. A Escola Prado Valadares foi jogada ao chão em pleno funcionamento do ano letivo, deixando as crianças expostas a acidentes, com as suas trans-ferências para o imóvel do SESI. A Escola Dulce Gentil de Castro, na Caeira, foi demolida e está jogada ao vento até hoje. Os seus alunos, amontoados, estudam? em uma saleta e uma cozinha improvisada, numa casa alugada no mesmo bairro. Os professores da rede municipal continuam sem treinamento.

Você pensa que foi diferente com a saúde?

Foi não! A mesma preocupação, pintar e derrubar. O Posto Médico do Acupe, foi jogado ao chão, para no mesmo local ser construido um hospital. Recentemente no Trapiche de Baixo, o PSF estava fechado e em vários o atendimento vem sendo questionado pelos usuários. A movimentação de pacientes para Salvador, São Francisco do Conde é enorme e a população carente amarga na Central de Regulação. O município continua gastando uma fabula para um péssimo serviço prestado pela prefeitura. Tudo continua da mesma forma aos sábados, domingos, feriados e dias santificados. O volume de recursos que tem entrado para município é enorme e todos se perguntam: o que é feito com tanto dinheiro e ninguém sabe o que respon der. Objetivamente nada mudou. A falta de assistência médica aos domingos, em todas as especialidades, principalmente para os que são do Sistema Único de Saúde, é a marca registrada de Santo Amaro e também dessa administração. Os hospitais da cidade funcionam de forma precária e a Santa Casa de Misericórdia passa por um dos seus piores momentos. Do jeito que as coisas vão, não vai haver salvador da pátria. Quem paga? O povo;

Falta planejamento, por isso nada dá certo

Quem acompanhar as obras e serviços feitos na cidade, se horroriza com as faltas de critérios, prioridades. Como já se viu um município pobre se dar ao luxo de da noite para o dia destruir a Praça da Purificação para construir uma outra, com um custo elevado, deixando de lado por exemplo a Feira Livre? O investimento feito nessa praça solucionaria de forma definitiva a sua dessarumação, a falta de higiene na comercialização de produtos e gêneros alimentícios entre cachorros, baratas e ratos. Outra maluquice foi o desmantelamento total da Praça do Riachuelo, que há mais ou menos três anos foi remodelada pelo poder público com um gasto entre 300 e 400 mil reais. A obra está parada. O que que é isso senão ausência de planejamen to. Querem mais? A Praça dos Ex-Combetentes, no Sacramento também foi demolida. Será que as derrubadas das Praças são as prioridades de Ricardo Macha do? E o que vocês me dizem de faz e refaz trechos de calçamentos pela cidade? Observem, somente em frente a Igreja do Rosário, - não vamos dizer porque não vão acreditar - foi um sem número de vezes, de jogar cimento fora em nome do povo. Tem planejamento? Não!

Um comentário:

Marco Valladares disse...
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