sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Editorial - Renovação da fé

O simbolismo da palavra nos remete a um compromisso religioso católico ou não, sempre renovada, usada nas mais variadas formas subjetivas, com  grande força, transformada em  convicção para muitos,  inquebrantável certeza de mudança dos anseios em realidade concreta. O encerramento do calendário anual e o surgimento de um novo, são acompanhados de expectativas mirabolantes,  - como num passo de mágica -  de os problemas de décadas desaparecem em um minuto, na mudança do ano. Passado o devaneio, a realidade se apresenta como a mais incomoda companheira. Terminados os shows pirotécnicos, as luzes angustiantes da vida se acendem e uma súplica é ouvida: Fé. "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". Então, o nosso combustível para 2012, é a fé. Dela vamos precisar e torcer para não perdermos as esperanças de um ano novo mais solidário, menos corrupto, com menos mentiras e com mais determinação entre os homens. Que se partilhe os bens materiais com mais igualdade, e que o público (dinheiro) seja voltado para as camadas mais pobres na busca da redução das desigualdades sociais. Que todos os fatores externos não sejam motivos para retrocesso no campo econômico, ao contrário, que o avanço do homem dentro de suas castas aconteça. Fé e autofagia em nenhuma hipótese caminham juntas; verdade e mentira, também; molecagem (substantivo) e seriedade estão no mesmo patamar. Pode-se admitir o moleque (adjetivo) e o sério caminharem na mesma trilha. O nosso colaborador, Sidney, foi considerado uma figura desprezível (quem forja ou monta situações assim o é), porque a juízo dos seus detratores, montou fotos que não correspondem com a realidade atual da Candolândia, ruas F e G, exibidas nesse jornal, à pagina 11, edição 119. Numa das últimas representações feitas ao Ministério Público, os Vereadores Valmir de Figueiredo, José Carlos Rocha Lima e Raimundo Jorge (Saborosa) denunciam o prefeito Ricardo Machado, por estar usando o dinheiro público, para junto com servidores municipais, da sua confiança, promoverem um programa radiofônico, no qual falam verdades e mentiras, achicalham opositores, e agridem a consciência do povo santamarense por fazer da desfaçatez os seus fracos argumentos. A propósito, não é fácil para ninguém, mesmo para aqueles preparados culturalmente e intelectualmente, arriarem malas numa cidade, sem o conhecimento da sua história, do seu povo, da sua religiosidade, da sua trajetória política, serem remunerados pelo poder público, abrirem a boca para emitirem conceitos, tentarem forma juízo de valores e se autoproclamarem moralistas e defensores do povo. As fotos tiradas por Sidney, objeto da irritação dos transmissores do prefeito, são verdadeiras e recentíssimas, afinal, O Trombone,  prima e reza na cartilha da verdade. A prudência recomenda apurar, constatar, denunciar, divulgar e professar a verdade. Por isso, nessa quase virada do ano, lembramo-nos de Presídio Rosendo Leite e o seu Serviço de Autofalante 2 de Fevereiro, onde apresentava  a sua crônica diária às 18 horas,  longas demais, e quando se dava conta do avançar dos minutos e preocupado com os seus ouvintes, repentinamente fazia uma  e numa dessas proferiu: olhe minha gente, o relógio avança e estamos às 18,10 horas e vou seguir o conselho da senhora minha mãe, que sempre me dizaia: meu filho, está na hora de parar, porque passarinho que come muito,  cag.... no ninho. Que sabedoria!!! Proclamamos com a verdade, votos de um  Ano Novo.

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