terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sidney


Por: Sidney

Quando pensamos que caminhamos corretamente, eis que, verificamos estar andando como caranguejos: pra trás, ou como diria o velho Odorico Paraguaçu, pra trasmente. Não se pode conceber pilherias com coisas sérias, como é o caso do exercício de um mandato de vereador, que como repre-sentante do povo, deve ser exercido com responsabilidade, seriedade, abnegação e dedicação total, à quem, senão à ele?. Não vamos ficar com hipocrisia e dizer que as coisas mal feitas acontecem em Santo Amaro, não, acontecem em todos os lugares desse imenso Brasil, corrupto por excelência, desde Cabral. Os ingredi-entes da corrupção, se sofisticam e enchem os olhos dos ávidos por dinheiro fácil, para os que buscam as benesses do poder, encantadoras para o crescimento das suas contas bancá-rias, sem nenhum esforço, e para pseudo crescimento na sociedade, com aumento de status social e falsa respei- tabilide da população. Aí é que o trem pega: o malandro se esmera na malandragem, enche as burras com o dinheiro alheio e para o povo, dá uma banana, pouco se lixando que a vaca vá pro brejo e que a criancinha fique sem leite, sem escola e sem assistência médica. Infelizmente tudo não passa de uma grande e podre utilização do cérebro pra o crime: exaurir ao má-ximo os cofres públicos.



O GRANDE BAIANO

Ex-vereador pelo distrito do Acupe, famoso por protagonizar denúncias contra os gestores santamarenses, foi um que teve o privilégio, de na porta do Banco Bradesco, ouvir o desabafo do vereador Eduardo Freitas: ficam por aí dizendo que eu recebi 20 mil para votar projetos do prefeito. Não recebí não. Agora, se o prefeito Ricardo me der uma boa importância, que resolva os meus problemas e a minha vida, algo em torno de 100 mil, eu voto para aprovar as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Não é brincadeira não, pura verdade.



SABOROSA

Chegou depois ao local do crime, mas, ouviu o relato do ex-vereador Baiano, convencendo-se da sua realidade.



WALMIR FIGUEREDO

Teve confusão, fofoca política, o mano, está presente. Foi testemunha do grande desabafo do vereador Eduardo Freitas e se disse perplexo além de descrente no que ouviu do colega de Câmara, mas, disse: nem todos suportam as grandes adversidades da vida. Tenho passado por momentos difíceis, e os verdadeiros amigos têm me socorrido nas horas pretas. O importante é resistir as tentações e manter a dignidade. Tenho convicção que o colega vereador, embora não devesse, disse que sucumbiria por uns 100 mil reais.

Para mim, foi uma péssima brincadei-ra do colega. Vamos esperar para ver se eu tenho ou não razão, de dizer o que digo aqui e agora. O grande epílogo está por vir.



APERTO AO CERCO

A corrupção não tenham dúvidas, é uma erva daninha dos diabos. No setor público serve para engordar gestores nos mais variados e diversificados setores da administração pública financeira, e é uma exigência que a prestação de contas das atividades, esteja de acôrdo com um orçamento aprovado pela Câmara de Vereadores. Quando isso não ocorre o gestor se vale do mais descarado mecanismo de ajuste, a corrupção, para ver suas con-tas aprovadas pelo legislativo, especialmente agora com a implantação da Ficha Limpa, que tira de circulação o gestor corrupto na aplicação dos recursos públicos, quer por improbidade administrativa, quer por falta de lici-tação para obras e serviços, quer por superfaturamento, e o mais grave: meteu no bolso o dinheiro do povo. Nessa luta vale tudo.



O POVO NAS RUAS
É a solução para os muitos problemas criados por Vereadores, Prefeitos, Deputados, Senadores, Presidente da República, de empresas estatais de economia mista, enfim de todos que integram a administração pública, quer municipal, quer estadual e federal, e que sem nenhum pudor metem as mãos no dinheiro do sofrido povo bra-sileiro , satisfazem seus apetites , deixando o povo na rua da amaRgura.



COMBATE CORRUPÇÃO



Como é que se administra um paciente com febre intermitente? Com medica-çao diária e horária, sem descuidar, verificando sempre a sua temperatura. É dessa mesma forma que pudemos combater a corrupção, com vigilância diária e diuturna, para domar esse terrível dragão. A luta é de todos, espe-cialmente dos comprometidos com a moralidade pública.

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