terça-feira, 20 de dezembro de 2011

AO POETA EDNEY SANTANA O VOU DO CONDOR

Amigo! A estrada do poeta pode ser curta.
Ou longa também...
Andar entre espinhos e flores,
tédio e amores.
Será que você não vê,
que os dias de hoje,
já não são como aqueles dos tempos idos,
onde tudo era: amor, dor e corpos sofridos...
Olhe! Bem para as linhas que correm
por suas mãos
deixe esse romantismo de lado...
E siga as linhas da razão...
Aqui meu caro amigo,
no mundo dos sentidos,
onde todos são fãs e ídolos
nem tudo está perdido...
Mas! Para aqueles que sonham com a glória,
tombando e levantando aos pés da história.
Gigantes como fora o Pirro
 e o Alexandre o Grande.
Homens fortes que não temem
O porvir nem a morte.
Que tinham como ideais: batalhas e vitórias.
Amigo, já é hora de deixar os tempos idos...
Faz como um solitário condor
e voe em busca dos pícaros mais altos.
Abrindo suas asas, brigue com o vento
até alcançar a porta do firmamento.
E abra novos caminhos,
que possam guiar essa transperdida juventude,
e outras que virão no porvir,
do nosso Brasil.
Valddir do Carmo

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