quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Prefeito Ricardo engabela os desavisados. Quem não é, compactua com a desfaçatez.


Calça de veludo ... bunda de fora
Fica difícil entender como se pode administrar um município sem levar em consideração as suas prioridades, reais necessidades, claro que priorizando o povo e dentro dele, os que mais necessitam de ações sérias de um governo. Chega-se ao poder e logo no arriar das malas (lembrando Sotero Monteiro), o lobo perde a pele de cordeiro, e as garras, sem nenhuma dissimulação, começam a espargir má fé, deslealdade, medo, mentira, e sobretudo a ostentar o manto da desfaçatez. Será que estamos fadados a desaparecer do mapa da Bahia (como município) por falta de políticos comprometidos com a moralidade?_ claro que embutido o compromisso de não roubar e não deixar roubar, para que o pouco dinheiro em mãos honestas possa beneficiar uma população? A megalomania ou a esperteza pode definir o propósito da inversão de prioridades, porque o ralo está logo adiante e na enxurrada os recursos descem rapidamente, as vezes precisando de uma pequena maquiagem, outras não, as escancaras. Estamos sofrendo há aproximadamente 40 anos. Nesse período assistimos a tudo, um pouco. Quem viu o Hospital Regional de Santo Amaro? Consta que a obra foi concluída. Quem viu a barragem do rio Subaé? Quem participou da inauguração do Centro de Abastecimento? Quem presenciou o corte da fita simbólica da Ponte do Chifre? Essas pequenas citações se reportam a um passado bem juntinho à nós.  E do que podemos nos orgulhar no presente? Da reforma da Praça da Purificação que até hoje ninguém sabe quanto custou aos cofres públicos? Será que temos uma Câmara Municipal comprometida com o povo? E por que a população não sabe o valor da obra? Do funcionamento do Poder Judiciário? Da letargia dos santamarenses que pouco se lixam para o êxito do município? De vermos o estado em que se encontra o Estádio do Botafogo? De estarmos assistindo a morte lenta do antigo Ginásio Santamarense, ruína? De ficarmos brincando de gato comendo rato, querendo seja lá o que, Universidade, Campus Avançado, Extensão, e os nossos vizinhos sem nenhuma luta e sem tradição nos campos da educação e da cultura, caçoando de nós? O que está interessando, são cifras.
R$ 5.000.000,00
Com tanto dinheiro a Caixa d`Água ficava um brinco.
As obras da Candolândia não seriam interrompidas.
A feira-livre deixava de ser a imundice que é.
O Verde Vale seria totalmente urbanizado.
Nenhuma criança ficaria sem Merenda Escolar.
Não! Quem assim pensa está redondamente enganado. Não disso é prioritário, o que interessa é a movimentação na cidade. Máquinas acima e abaixo num frenesi de arrepiar os incautos, para asfaltar algumas ruas.
A foto acima é uma das nossas inseparáveis companhia. Anos e anos, fica a velha Ferreira Bandeira, envergonhando Santo Amaro, humilhando os seus moradores que não podem sair ou entrar em suas casas porque não têm canoas,  e a prefeitura não disponibiliza botas sete léguas (das bem compridas) para que possam transitar dentro da água. Não pensem que isso é um privilegio da Ferreira Bandeira. Poderíamos dizer que é todo Santo Amaro. A vergonha se espalha nas portas do Bradesco, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, da Secretária de Finanças, do antigo beco de Libanio, do beco do Xareu,  toda a praça do Rosá-rio... Pasmem! Também em frente a Prefeitura.
De repente, mais do que de repente, surge a solução para Santo Amaro. É necessário entrar para o Clube dos Municípios com ruas asfaltadas, mesmo deixando de lado o agravamento do problema da sua infraestrutura, saneamento, coisas elementares em qualquer administração e cidade que se respeite. A cidade tem que se preparar para enfrentar o que vem a caminho. Não houve preparação para a grande novidade (asfaltamento) que vai nos presentear com mais alagamentos, aumento da temperatura e os transtornos que a Embasa e a própria Prefeitura vão causar com o andar da carruagem.
Quem viver, verá.          

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