quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO

Para enfrentar descontinuidades, é preciso

 escolher as direções certas para o crescimento

futuro, dentre muitas alternativas e saber como

mobilizar as energias de um grande número de

 pessoas na nova direção escolhida.
O bom senso impõe uma avaliação crítica ao modelo de gestão imposto pelo prefeito Ricardo Machado ao município. Para muitos, - ele principalmente - o importante é realizar obras, que  classifica como prioritárias ou necessárias para o momento atual. A aplicação dos poucos recursos no que não representa uma prioridade é no mínimo um equívoco para não usar o termo demagogia. Ruas de Santo Amaro, Imperador, Praça do Rosário e outras, começam a receber um capeamento asfáltico, que não se apresenta como importante para a vida da cidade. Importante é recolher o lixo doméstico e o entulho deixados sobre a calçada pela construção civil, para defender a vida e a saúde do cidadão; a periferia ainda imunda. Prioridade, é investir maciçamente na educação dos jovens santamarenses e lhes assegurar uma merenda escolar digna e constante, além de lhes dar um novo modelo,  mais eficiente. Administrar poucos recursos é definir criteriosamente o que, como, e quando comprar remédios para atender as necessidades e carências da população, notadamente as dos idosos, e não permitir que remédios sejam comprados perto de expirar o prazo de vencimento como ocorre na gestão atual, e encontrar no lixo o seu destino final. Administrar, é entender que a vida das pessoas precisa de cuidados especiais e que a cidade precisa oferecer condições atmosféricas razoáveis para um bom relacionamento do homem com o meio ambiente. Uma cidade sem arborização não pode de uma hora para outra receber asfalto sobre paralelos, porque os transtornos e desconfortos serão imediatos: o calor vai aumentar muito na cidade. Ademais, nenhum estudo dos efeitos com o aumento da temperatura foi feito. Para a aplicação de camadas asfálticas sobre qualquer superfície não é permitida  a execução desse serviço sem o preparo prévio da área, caracterizado por sua limpeza e preparação. Alguém viu o tratamento dado aos paralelos para receberem asfalto? E tem muito mais: as ruas da cidade vivem em constante alagamento, com qualquer que seja a intensidade da chuva. Os esgotos e bueiros, velhos, obstruídos, não dão vazão ao volume de água derramado pelas chuvas, causando transtornos aos transeuntes, que são obrigados a botarem, literalmente, os pés na água. Administrar sem um bom planejamento,... é jogar dinheiro fora!... Logo, logo, as picaretas e britadeiras vão atuar pela ruas, ora em processo de asfaltamento, para desobstrução de esgotos. É só esperar para ver, a falta que faz um planejamento.

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