segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

EDITORIAL - Valores perdidos

Desde os primeiros momentos da vida, o homem começa a ocontar valores que se acumulam na infância, puberdade, oadolescência até completar a maturidade  plena, quando o oCódigo Civil Brasileiro considera-o  responsável pelos seus oatos perante a Justiça do seu país. Uma nação é forte quando ovalores éticos e morais se fazem presentes nas ações das opessoas que a compõe e na participação dos seus aspectos oculturais, históricos, religiosos, etc,  formando assim a oconsciência entre os variados grupos de indivíduos, na oconstrução étnica do povo. A base dessa construção é a ofamília com a sua genealogia, que distribuí com os odescendentes, todas as virtudes. Esse é o princípio elementar. oCom essa  construção imagina-se uma nação imbatível, intransponível, mas, ela 0é também desafortunada, porque o homem como animal político e também social, é susceptível aos encantos do capitalismo, como grandes mortais, fraco diante do vil metal. A corrupção surgiu nos primórdios da humanidade, fruto da  inveja, do descontentamento com a riqueza ostentada pelos aristocratas, Monarcas e Imperadores, abastados com as coisas alheias, vivendo às custas dos seus súditos que, invariavelmente eram responsáveis pelas orgias que faziam parte da cultura aristocrática destacando-se os romanos. A praga da corrupção foi tão devastadora que retirou grandes recursos para o investimento no seu exército, com a consequente queda na sua produção agrícola  com a diminuição da mão-de-obra escrava, já que o dinheiro escasseava com a ostentação nos palácios. No nosso pedaço o aumento da corrupção é visível, e estamos a assistir uma queda após outra, de um Ministro corrupto servindo ao governo federal. Bom sinal, bom alerta! Mas, corrupção é um termo com vasto significado.
Ninguém mais se sente humilhado, desmoralizado, em ser preso, algemado, levado à presídios sob a acusação de corrupção. Logo após, advogados são mobilizados, o tráfico de influência acionado, ameaça de delação como agora o publicitário Marcos Valério (- lembram-se dele como operador do mensalão? ) - faz ao ex-presidente Lula de quem espera interferência junto ao STJ para evitar uma condenação maior da que lhe foi imposta. A corrupção ameaça a República, por isso temos que nos unir para defendê-la e frear ao máximo a erva desgovernada. No município a corrupção é relegada a plano secundário. Se o povo está feliz, se o povo está ‘‘gozando’’, porque se preocupar com o custo da Praça da Purificação, se elevado ou não, como pensa o Vereador Jair do Derba, que simplifica a equação e lhe atribui nota máxima? Ou caminhamos juntos ou veremos o ilícito predominar e nos expulsar do conjunto daqueles que acreditam que o Brasil ainda não faliu, está sim, dando sinais de extrema fragilidade ;  mesmo assim pede por socorro, de maneira muito especial para as  crianças. Vamos estar juntos no dia 17 de outubro.

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