quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

‘‘Meninas gostosas de Santo Amaro’’ convidadas a tirar as calçolas.

Não se surpreendam! Não fiquem tristes! Preparem seus, seus corações! A perereca vai andar solta pelas ruas da cidade.  Sodoma e Gomorra não resistiriam às criatividades dos produtores , medíocres compositores e cantores, que buscam na apelação ascender no meio artístico carente de gente de qualidade. Os que ainda restam, enfrentam dificuldades em se manter diante da avalanche permissiva dos proprietários de estabelecimentos do gênero, de considerável parcela da mídia,  de empresários gananciosos, de desavisados chefes de família que compactuam com a pouca-vergonha,  de jovens, de adolescentes, que acham que exposição à tudo e à todos, serão observados e colocados em plano superior. Ledo e triste engano! A falta de pudor vai nos levar a situações impensáveis. Depois, virá o arrependimento e a busca de um bode expiatório. Contrariando os seus objetivos e finalidades, o Círculo Operário Católico de Santo Amaro, atual, está promovendo a possibilidade dos seus beneméritos, Padre Fenelon Costa, Arlindo Vieira e Aloisio de Castro, (apenas três citações, dentre inúmeras) se revira-rem em suas sepulturas , estarrecidos com o que estão fazen-do na instituição por eles concebida. Outrora, responsável  pela formação de jovens e adolescentes com seu curso ginasial,  também pelas suas formações religiosas, tudo den-tro dos princípios do respeito à individualidade, e a unidade da família. Estamos vivendo uma nova época, é verdade, onde o respeito e o pudor estão relegados a plano inferior, daí, a preocupação com o futuro próximo. A área doada ao Cír-culo Operário para a construção de um complexo esportivo, localizada num bairro residencial, onde o silêncio predomi-na, é alugada para eventos, fugindo, portanto, das suas finalidades, agravada com a perturbação da ordem (silêncio) com decibéis exagerados, tirando o sossego dos seus mora-dores, notadamente idosos e crianças. Enquanto isso, a instituição padece de um plano de trabalho para recolocá-la no seu devido lugar. Cremos que ainda não chegamos ao fun-do do poço, estamos próximos, não resta nenhuma dúvida. Os jovens estão sendo compelidos a enfrentar situações desa-gradáveis e deprimentes, como a do evento realizado no sá-bado (09/10), quando um cantor mandou: ''meninas gostosas de Santo Amaro, tirem as calcinhas'' - muitas tiraram, e daí, daí, nada. O Ministério Público precisa assumir o seu papel de defensor do povo e dos bons costumes. É necessário que tenhamos a compreensão do papel de cada um, senão, virão o enxofre e o fogo.

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