quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

FUXICO

Cerzidura ou remendo malfeito.

É preciso dar tempo ao tempo

para entendermos as pessoas

e dar nomes às coisas que

elas produziram ou

deixaram de fazer.
Dois anos e dez meses nos separam da vontade expressa pela população santamarense e a realidade que vivemos. Mudança, foi a motivação que levou Ricardo Machado à condição de maior representante e intérprete desse povo, cansado de governos irresponsáveis, inconsequentes, corruptos e predadores da história e da cultura dessa terra e dessa gente. Fica difícil à população (parte dela) entender que não se faz oposição ao atual governo, apenas por fazer, por ser mais cômoda a situação. Nada disso! A oposição se faz necessária para salvaguardar os direitos das minorias e preservar a integridade moral e territorial do município. No item moral, o que tem sido  diferente dos governos anteriores? Em dois casos pelo menos, perde feio, vergonhosamente , para os administradores Edival Barreto (71/73) e Walter Figueredo (77/83), contra os quais não pesa nenhuma suspeita de irregularidade e nos demais, igual ou infinitamente piores. Malversação do dinheiro público - falta no exercício de um cargo ou na gerência de dinheiros; dilapidação -, e como isso acontece? A má administração, ou má gerência, se comprova na falta de percepção do gestor em alocar os parcos recursos em obras ou serviços para os contribuintes. Infelizmente, não ocorre; pelo contrário, há extravagância na aplicação de  tintas branco e vermelho para deixar as fachadas dos imóveis públicos bonitos, e os servidores em atraso salarial. Enquanto os fogos embelezam as nossas noites, faltam medicamentos para quem deles precisa. Milhares deles são, rotineiramente, jogados fora, na calada da noite por se encontrarem com os prazos de validade vencidos. Das duas, uma:  incompetência gerencial ou já são comprados sabendo-se da exiguidade de tempo para o seu consumo, para então se comprar mais - corrupção . No item territorial, o governo assiste de camarote à movimentação dos acupenses pela sonhada emancipação. O que fazer? Ninguém conhece uma ação sequer do prefeito para tentar estancar essa movimentação e por fim à esse pesadelo. Em aconte-cendo, o que vai ser de Santo Amaro, que já provou do amargo e fatal remédio por duas ocasiões? Na primeira emancipação, a estudantada foi às ruas, e na Câmara  se tentou reverter a situação. Nada serviu. Veio a se-gunda  e deu no que está aí: Santo Amaro encolhido. Se vier a  terceira, acaba! Por essas e outras é que acha-mos o atual governo fraco, muito fraco.
Um dia o arrependimento, mais nos vereadores do que no povo, chegará.

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