terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Passado e presente

Exercitar o impro-0vável é semelhante a querer que ca-0chorro fale ou que 0gato atenda tele-0fone. Nem au, au, 0nem miau, miau!
0O Partido dos Tra-balhadores - aqui -  abriu as portas, es-cancarou-as, agora, admite aquele que primeiro: não reza na cartilha do enfren-tamento ideológico; segundo, que não tem estrutura para promover a discussão política visando o crescimento eco-nômico do país; terceiro, que não se disponha a dar algo de sua vida para a manutenção da soberania nacional; quarto, para o que  não tem lisura no procedimento com a coisa pública; quinto, para aquele que não compreende que o país atravessa uma fase de conturbação ética e queira pela luta po-lítica buscar as soluções, mesmo as sofridas; sexto, para quem não percebe que o trabalhador é a peça fundamental no governo, porque através dele é que se obtém os grandes ganhos para o país. Vale o voto. Tem voto, está dentro, mes-mo que fira ou agrida a consciência po-lítica dos seus fundadores, que compulsoriamente se entregam ao projeto do poder pelo poder e para sustentá-lo se vêm obrigados a passar vexames peran-te os que ainda nutrem a certeza de que os aspectos éticos e morais vão prevalecer, apesar daqueles que lutam vorazmente para que a falta de compostura  se imponha perante a tudo e a todos. A essência da política é o poder, é a domi-nação, e por mais que perdure, os ele-mentares princípios da moralidade vão se chocando com aqueles que insistem em lutar por soluções morais para a conquista e preservação do poder.
O PT, a nível nacional, até chegar ao poder, era o mais ardente defensor das CPIs; privatizar era palavrão; comportamento ético era uma exigência; com-promisso com a soberania nacional era prioritário; lisura com o dinheiro público, uma regra, e tudo quanto significasse  interesse da nação era o mais ardente patrono e exigia dos seus militantes e filiados, seriedade, com a exigência de só aceitar novos adeptos com registro nos assentamentos cartori-ais, depois de uma análise do comportamento do pretendente. Para que o casa-mento viesse a se tornar realidade, era uma via crucies infernal, até o sim.
Os tempos mudaram e com ele o PT. Para não ficar na contra mão da história, o partido local, segue à risca o receituário nacional e não se envergonha de des-dizer e o que  pensa sobre o gestor muni-cipal Ricardo Machado. É mais fácil acreditar que as coisas vão melhorar para os petistas, do que pensar que sem ele não conquistariam o poder. Quando se tem um adversário fraco intelectualmente, desprovido de preparação polí-tica, simpático diante do eleitorado, porque não alinhar-se a ele para tirar proveito? O PT quando assumiu o co-mando político do país, encontrou uma estrutura administrativa pequena em relação a atual. Deixado por FHC 24 Ministérios. Nos oito anos subsequentes foram criados, por Lula, 13 Minis-térios, passando o número para 37, in-clusive com Dilma. Isso, o nosso pre-feito Ricardo, deve achar bonito. Come-çou o  governo com proposta de refor-ma administrativa, e, agora, três anos depois, pede à Câmara de Vereadores que aprove a criação de duas novas Se-cretárias e sabem para que? Para atender a gulosidade do PT santamarense. Para os aproveitadores e oportunistas, não importa o ético,  sim, chegar lá, sem se preocupar com o passado transformando-o em entulho.

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