quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Politica - Gratidão -

Na campanha vitoriosa que elegeu Ana Arraes, Eduardo Campos estendeu os braços para dois polos aparentemente antagônicos. Os petistas não queriam apoiar Ana, pois sabiam que isso daria força ao governador de Pernambuco. Ele procurou então o ex-presidente Lula, fechou o apoio do petista e este dobrou o partido. O acordo amarrou os dois. Lula sinalizou para o PMDB, parceiro preferencial no condomínio presidencial de Dilma Rousseff, que o PSB pode, sim, ser um aliado palpável para a eleição de 2014.

Por outra frente, o governador de Pernambuco contraiu mais uma dívida de gratidão com Lula. Mais uma porque petistas, tucanos e os próprios integrantes do PSB reconhecem que a parceria entre Eduardo e o ex-presidente da República é praticamente indissolúvel. “Eduardo não pode romper com Lula porque sabe o quanto o governo federal ajudou no desenvolvimento de Pernambuco nos últimos quatro anos. As divergências dele são com o PT, não com Lula”, confirmou um dirigente do PSB.

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